A era do compartilhamento
Hoje abri o meu Facebook, mandei felicitações aos meus entes, chequei o minha caixa de e-mails, mandei um link via Twitter, recebi um novo cliente via internet, pesquisei no Wikipédia, compartilhei alguns links via blog e estou quase todo tempo conectado. Não me vejo mais desconectado. No mundo tão evoluído, fechar os olhos é se fechar para as diversas janelas do aprendizado e conhecimento.
Imagino os grandes da história (Nietzsche, Galileu, Freud, Einstein e tantos outros) com as revoluções tecnológicas que temos hoje em dia. Imagine quantas descobertas eles teriam compartilhado? Das contribuições que fizeram, quantas mais seriam possíveis?
Nietzsche, além da cultura ocidental, religião, moral judaico-cristã, temas comuns em suas obras, com a internet quais eram os assuntos que ele abordaria e partilharia? Galileu poderia ter um site com as descobertas dos astros, estrelas, planetas e constelações. Freud afirma que os pensamentos humanos são desenvolvidos, obtendo acesso à consciência, por processos diferenciados, relacionando tal ideia à de que a sistemática do nosso cérebro trabalha essencialmente com o campo da semântica, isto é, a mente desenvolve os pensamentos num sistema intrincado de linguagem baseados em imagens, as quais são meras representações de significados latentes. 1 Einstein além das teorias da relatividade, gravidade, do Campo Unificado, fissão nuclear, quantas mais teorias teria ele descoberto e compartilhado com a ciência?
Antes escondidos, submersos no subterrâneo das bibliotecas hoje estão, em grande parte, publicados na rede. Cada vez mais com maior intensidade e profundidade.
O público de hoje – o seu consumidor – é engajado, participativo, ele não está mais sentado com um controle remoto como se folheasse um cardápio de canais. Ele quer reescrever a cardápio, mudar a programação, interagir e ver o resultado na hora.2
Reescrevo o paragrafo anterior com o foco sobre a academia (universidade). O estudante de hoje, com o leque de possibilidades, é colaborativo, engajado, participativo, é ator da sua história e não fica mais horas e horas procurando pelo conteúdo, por que a um clique encontra, modifica, reescreve, adiciona e compartilha. Para aumentar a discussão, melhorá-la ou apenas dividir com o mundo seu anseios, estudos e dúvidas.
Veja o Gil Giardelli em sua palestra esclarecedora sobre a revolução do compartilhamento.
Veja a apresentação através do SlideShare
http://www.slideshare.net/gilgiardelli/a-era-digital-com-gil-giardelli
A internet, esse mar que muitos navegam e uns compartilham seus achados. Um bom exemplo disso é o Podcast Café Brasil. Um programinha por semana que faz a diferença. Discussões hiperrelevantes a sociedade compartilhadas gratuitamente via internet.
Se você gosta de discussões sobre a web, outro exemplo de compartilhamento de conteúdo é o videocast Roda & Avisa do René de Paula Jr. http://vimeo.com/renedepaula
Luli Radfahrer em seu blog divulga textos, palestras e apresentações sobre design, criatividade, inovação, cultura digital e um montão de assuntos.
Se formos pensar sobre o ensino (universitário, ensino médio, fundamental, técnico), temos o Classroom 2.0 onde há várias discussões sobre como inovar a sala de aula. Assuntos como “Tecnologias Web 2.0 para Professores”, “Desafios do Brasil”, “Ensino Fundamental 2.0”, “Pedagogia 2.0” e “Educadores Online”. Nessa rede social, educadores, estudantes, pesquisadores e especialistas pensam, contribuem e compartilham uma nova visão da educação. Para estar lá, basta ter uma conta no Facebook, Twitter, Google ou Yahoo!, logar e começar a compartilhar visões e melhorar o ensino 2.0.
Como pensar o ensino, sem ter os moldes do século passado? Uma vez escutei que, o cientista para fazer descobertas ou inovações precisa recriar o seu paradigma, para introduzir o paradigma da descoberta. Para o ensino, da mesma forma, é preciso encontrar o novo paradigma. Não adianta termos uma Ferrari com motor de Fusca.
Ciro Marcondes em seu artigo “Haverá vida após a internet?” fala sobre a adesão ou não das novas tecnologias (gadget, tablets, smartphones). Diz que a contrapartida conservadora não é mais inócua a adoção das novas tecnologias é comparado aos pesquisadores de cem anos atrás que recusaram a industrialização.
http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/famecos/article/vie...
Para não nos tornamos ilhas é preciso sair do ovo ignorante que a internet é de todo mal. Compartilhar é a nova ordem. Veja a revolução que fizemos, graças a internet, no curso de Comunicação em Mídias Digitais. Com um vídeo protesto mais de 230 mil acessos, o reitor tomou rédeas da construção do prédio de Mídias, atrasada em mais de um ano.
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